segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Músicas





Eu tentei procurar uma música para tentar me definir ou uma música de que eu gostasse muito. Alguma música em que eu me identificasse.
Andei pelo site You Tube e ouvi centenas de músicas que me lembravam algo, mas nenhuma me fez sentir mais leve e me lembrou mais coisas do que "Don't Stop Believin" da banda Journey.
O que ela me lembrou exatamente eu não sei dizer, só sei que senti falta da alegria e da inocência do tempo em que ela fazia sucesso.
Minha inocência, talvez, mas saudades de um mundo que meu filho não conheceu.
Um mundo mais leve e feliz.
Éramos realmente felizes ou a falta de responsabilidades nos fazia felizes?
Não me julgo infeliz hoje, não é isso, só sinto falta de andar descalça na praia até tarde sem ter que ficar olhando para os lados com medo de ser assaltada!
O mundo sem AIDS também era mais livre!
Sex, drugs and rock and roll!
Limitaram tudo!
Tudo tem que ser com muito cuidado, pois um pequeno deslize pode custar a sua vida.
Journey representa para mim a falta de preocupação, pois o futuro era logo ali e viver era ser livre!
Eu gostaria de ser tão imatura e ingênua como antes.
Queria não preocupar tanto quando meu filho está na rua.
Queria poder acreditar em amores infantis, em mão dadas ao acaso, em relações sem cobranças, em uma vida sem medo de viver.

7 comentários:

chica disse...

Lindo desabafo, bem verdadeiro e bem fundamentado...Tens razão! beijos,tudo de bom,chica

Carla Fernanda disse...

Boa noite Kátia!
Bela música!
Carla fernanda

Roderick Verden disse...

Sua opinião tem a ver, mas creio q temos o costume de achar q o tempo q passamos, seja melhor q outros. Eu, particularmente, prefiro os anos 70. E aí dizemos, anos assim é q eram autênticos. Outros preferem os anos 80, alguns já ficam com os anos 90, e assim vai, sucessivamente, cada qual seguindo as modas-salvo raríssimas exceções- vestindo roupas ridículas, usando brinquinhos(homens, no caso), tatuagens, calças de pantalonas, cabelos longos(homens tb) e barbas enormes; sapatos de salto(novamente os homens); mulheres de cabelos curtíssimos, masculinizadas, falando tanto ou mais palavrões q os homens.
E a tal de AIDS, q desgraça! Vc o disse muito bem, Kátia.
E eu continuo achando q fazer sexo com camisinha é o mesmo, ou pra ser mais sincero, pior q chupar bala, sem tirar o papel, mas tem q ser assim... todo cuidado ainda é muito pouco!

Gosto do Journey. Tenho tal música ,q vc citou, em vinil, mas não sei o significado da letra. Curto mais no Journey, as músicas mais movimentadas, mais hard.

Abraços

Anônimo disse...

Roderick
Minha mãe fala da década de 60, mas acredito que a gente conseguiu estragar tudo à partir da década de 80. Nada mais foi como antes: AIDS, superbactéria...
A música fala sobre um casal e é interpretado de maneira belíssima nesse musical de Glee.


http://www.youtube.com/watch?v=dumqA0qoEwA&feature=related

Anônimo disse...

Não deixe de acreditar

Apenas uma garota do interior
Vivendo num mundo solitário
Ela pegou o trem da meia-noite para algum lugar
Apenas um garoto da cidade
Nascido e criado no sul de Detroit
Ele pegou o trem da meia-noite para algum lugar

Um cantor em uma sala esfumaçada
O cheiro de vinho e perfume barato
Por um sorriso eles podem compartilhar a noite
É assim sempre e sempre e sempre e sempre

(REFRÃO)
Estranhos esperando
Olhando pra baixo da alameda
Suas sombras se procuram na noite
Pessoas nas luzes da rua
Vivendo simplesmente para achar emoção
Escondida em algum lugar na noite

Trabalhando duro para conseguir meu suprimento
Todos querem um caminho
Jogando algo em que os dados rolam
Só mais uma vez

Alguns vão vencer, outros vão perder
Alguns nasceram para cantar blues
Ó, o filme nunca acaba
É assim sempre e sempre e sempre e sempre

(REFRÃO)

Não deixe de acreditar
Segure-se naquela sensação
Pessoas nas luzes da rua
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Essa letra tem tudo a ver comigo

mexicano disse...

acheii 1.000 esta música !!!
v/w

Anônimo disse...

Sempre é bom voltar a um tempo em que se era feliz.