A violência tem sido uma marca das últimas manifestações populares nas
grandes capitais brasileiras. Grupos denominados pela imprensa como “Black
blocs” foram acusados de incitar a violência, mas a verdade é que a população,
em especial a mais jovem, tem agido de forma violenta nas manifestações.
O brasileiro sempre foi considerado um povo pacífico “de uma terra onde
tudo acaba em samba”, entretanto, nas manifestações ocorridas à partir da Copa
das Confederações, em junho de 2013, grupos denominados “black blocs”
promoveram a destruição do patrimônio
público e saques a lojas.
Se fosse apenas um grupo independente, seria fácil identificar pelas imagens
televisivas e tomar as providências cabíveis, mas a verdade é que a população,
em especial a mais jovem e cansada de ser violentada diariamente pela falta de
serviços públicos de qualidade, acaba apoiando tal grupo.
A violência nas manifestações populares nada mais é do que um reflexo de um povo reprimido e
cansado de sofrer sem as condições básicas de vida e não serão bombas de
gás que irão parar essa população. Ao contrário,
causarão mais revoltas.
Não será com violência policial que o problema da violência nas
manifestações populares será resolvido e sim trazendo para a educação, a saúde
e o transporte público de qualidade para a vida dessa população cansada de
promessas e que não enxerga mais a urna como a solução pacífica para seus problemas
mais básicos.
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