Aninha era uma mulata alta, bonita, bem feita de corpo, olhos verdes. Uma típica representante da mistura de raças, tipicamente brasileira.
Acontece que Aninha andava com uma gastrite que médico nenhum dava jeito.
Como Aninha tinha a mania mórbida de lanchar no Instituto Médico Legal nos intervalos da faculdade, examinar de perto cada cadáver que chegava e, quando não deixavam ele chegar bem perto, procurava logo a família para saber os detalhes sórdidos da morte do indivíduo, uma amiga atribui suas dores no estomago a uma possível possessão e convidou-a para uma sessão de descarrego em sua igreja.
Embora não acreditasse muito nisso, Aninha já estava cansada de suas indas e vinda ao médico e resolveu aceitar ao convite da colega, mas não sem antes perguntar se poderia levar uma amiga.
Adivinhem quem era essa amiga?
Eu claro.
No dia marcado lá fomos nós para tal igreja.
A primeira mancada que a Aninha deu foi quando o pastor mandou os fiéis falarem com deus em outra língua e ela, estudante do curso de Inglês/ Português, começou a contar em inglês o porquê de sua vinda àquele lugar.
A garota cutucou Aninha dizendo que não era isso, que deveria falar com deus em uma língua que só os dois entendessem.
Nós ficamos observando os grunhidos que as pessoas faziam e, como não entendemos bem como a coisa funcionava, resolvemos ficarmos caladas.
Quando chegou numa determinada hora, a menina se levantou e foi falar com o pastou que logo em seguida pediu para que Aninha se aproximasse.
Assim que Ana subiu ao palco, o pastor lhe passou o microfone e pediu que relatasse o seu problema.
Ana contou seu problema nos mínimos detalhes. Chegou até a falar do seu horário de lanche no Médico Legal.
O pastor pegou de novo o microfone e começou o processo de cura aos berros:
- Senhor essa irmã está sendo consumida pelo demo, mas o senhor a trouxe aqui para ser curada.
E a galera toda junta gritando:
- Amém senhor!
- Mas através de mim senhor, mostra o seu poder e afasta o demônio dessa irmã e faça as suas dores desaparecerem!
Nem bem o pastor terminava a frase vinha a galera:
- Glória em ti senhor!
- Essa irmã chegou aqui com uma dor no estômago que a consumia e com as suas graças será curada. Amém senhor!
E o povo gritando:
- Amém, amém.
Surpreendendo a todos o pastor lançou mão daquela bíblia enorme que fica em cima do altar e bateu com toda força na cabeça de Aninha e perguntou:
- Passou a sua dor?
E Aninha muito mal humorada respondeu:
- Não!
E o pastor repetiu todo o processo por mais 3 vezes até que Aninha cansada de tanto levar com a bíblia na cabeça tomou o microfone da mão do pastor e falou:
- Gente, eu cheguei aqui com uma dor no estômago horrível.
E a galera não podia deixar por menos:
- Amém, amém.
- E a gora estou saindo daqui com uma puta dor de cabeça de tanto levar com essa bíblia enorme nela.
Aninha, muito puta, saiu me puxando pelo braço e dizendo:
- Katia, se falar alguma coisa, apanha.
Eu que tenho 1,50 de altura e não sou boba nem nada, fiquei bem quietinha.
Até hoje a gente conta essa história e ninguém acredita, mas “meninos, eu juro, eu vi”.
Acontece que Aninha andava com uma gastrite que médico nenhum dava jeito.
Como Aninha tinha a mania mórbida de lanchar no Instituto Médico Legal nos intervalos da faculdade, examinar de perto cada cadáver que chegava e, quando não deixavam ele chegar bem perto, procurava logo a família para saber os detalhes sórdidos da morte do indivíduo, uma amiga atribui suas dores no estomago a uma possível possessão e convidou-a para uma sessão de descarrego em sua igreja.
Embora não acreditasse muito nisso, Aninha já estava cansada de suas indas e vinda ao médico e resolveu aceitar ao convite da colega, mas não sem antes perguntar se poderia levar uma amiga.
Adivinhem quem era essa amiga?
Eu claro.
No dia marcado lá fomos nós para tal igreja.
A primeira mancada que a Aninha deu foi quando o pastor mandou os fiéis falarem com deus em outra língua e ela, estudante do curso de Inglês/ Português, começou a contar em inglês o porquê de sua vinda àquele lugar.
A garota cutucou Aninha dizendo que não era isso, que deveria falar com deus em uma língua que só os dois entendessem.
Nós ficamos observando os grunhidos que as pessoas faziam e, como não entendemos bem como a coisa funcionava, resolvemos ficarmos caladas.
Quando chegou numa determinada hora, a menina se levantou e foi falar com o pastou que logo em seguida pediu para que Aninha se aproximasse.
Assim que Ana subiu ao palco, o pastor lhe passou o microfone e pediu que relatasse o seu problema.
Ana contou seu problema nos mínimos detalhes. Chegou até a falar do seu horário de lanche no Médico Legal.
O pastor pegou de novo o microfone e começou o processo de cura aos berros:
- Senhor essa irmã está sendo consumida pelo demo, mas o senhor a trouxe aqui para ser curada.
E a galera toda junta gritando:
- Amém senhor!
- Mas através de mim senhor, mostra o seu poder e afasta o demônio dessa irmã e faça as suas dores desaparecerem!
Nem bem o pastor terminava a frase vinha a galera:
- Glória em ti senhor!
- Essa irmã chegou aqui com uma dor no estômago que a consumia e com as suas graças será curada. Amém senhor!
E o povo gritando:
- Amém, amém.
Surpreendendo a todos o pastor lançou mão daquela bíblia enorme que fica em cima do altar e bateu com toda força na cabeça de Aninha e perguntou:
- Passou a sua dor?
E Aninha muito mal humorada respondeu:
- Não!
E o pastor repetiu todo o processo por mais 3 vezes até que Aninha cansada de tanto levar com a bíblia na cabeça tomou o microfone da mão do pastor e falou:
- Gente, eu cheguei aqui com uma dor no estômago horrível.
E a galera não podia deixar por menos:
- Amém, amém.
- E a gora estou saindo daqui com uma puta dor de cabeça de tanto levar com essa bíblia enorme nela.
Aninha, muito puta, saiu me puxando pelo braço e dizendo:
- Katia, se falar alguma coisa, apanha.
Eu que tenho 1,50 de altura e não sou boba nem nada, fiquei bem quietinha.
Até hoje a gente conta essa história e ninguém acredita, mas “meninos, eu juro, eu vi”.