Ir ao cinema sempre foi uma das coisas que
mais gostei de fazer.
Para mim, ir ao cinema é um verdadeiro ritual
que começa na escolha do filme e termina ao final do filme quando as luzes se
acendem.
Como todo ritual tem etapas começo escolhendo
o filme, o dia e horário e, o mais importante, o lugar para sentar.
O filme escolhido foi Mamma Mia: Lá vamos nós
de novo por ser a “continuidade de um grande sucesso, Mamma Mia!”.
Para evitar filas, nesse final de semana
decidimos ir ao cinema no sábado. Menos filas também significa cinema mais
vazio, porém mantivemos o nosso horário preferido no final da tarde.
O local para ver o filme também é muito
importante. Eu prefiro sentar nas fileiras J ou K e bem no centro. Para
conseguir exatamente o lugar que eu quero eu chego bem cedo para garantir.
A tarde
não chegou a ser um desastre, mas na escolha do filme já dava para imaginar que
sairia insatisfeita do cinema. Como eu cheguei cedo, sentei confortavelmente em
minha poltrona para esperar o filme começar, o cinema não estava cheio, como esperado
para um sábado à tarde.
Apesar de o cinema estar vazio, vi um grupo de
adolescentes em nossa direção. Imediatamente eu pensei: “É sério isso? Alguém avisou
a essa turma que é um musical e que não vai tocar Funk?”. Os adolescentes foram
sentando na nossa fileira, chegaram até nós e pediram se não podíamos trocar de
lugar com dois deles para que pudessem ficar juntos. Não!
O cinema não estava cheio, se eles
queriam ficar todos juntos que escolhessem uma fileira em que coubessem todos
eles!
O filme foi básico, nãochegou a empolgar e, pior,em alguns momentos a história original
foi alterada. Uma prova dessa alteração do texto é a aparição da mãe “morta” de
Donna, interpretada por Cher. Nem mesmo a apresentação da jovem e seu grupo Donna & The
Dynamos empolgou. O som estava baixo e,
para piorar, os adolescentes estavam realmente no filme errado, pois não
paravam de falar, jogar comida pelo chão e incomodar todos durante o filme.
Quando o filme terminou, eu fui
correndo para casa para procurar internet a versão anterior, para assistir sozinha e com
um som bem alto para poder aproveitar cada momento de um filme que jamais terá
um substituto.