Esses dias, passeando pela internet, me deparei com um vídeo curioso e, para não dizer bizarro. A coisa era tão impressionante que optei por “baixar” o vídeo para ver se “a coisa” era verdade.
O vídeo mostrava uma mãe levando, ou melhor oferecendo sua filha, uma estudante de direito para um filme pornô!! Isso mesmo!!! A mãe!!
De primeiro, as meninas que faziam essas coisas escondiam da família, ou esta a colocava para fora de casa. Hoje os próprios pais levam os filhos para fazerem esse tipo de coisa, ajudam a tirar a roupa, exibem o “material”.
Acho o final dos tempos uma mãe pegar uma filha, estudante de direito e oferecer como se fosse um artigo, uma roupa que ela tenha feito, ou algo parecido.
Hoje todos querem ser artistas, jogadores de futebol, pagodeiros, funkeiros e etc...
Os pais têm que apoiar os filhos em suas decisões, ajudar em seus sonhos, mas aquela mãe tirando a roupa da filha e colocando o “material” para ser examinado e acompanhando a filha enquanto um desconhecido fazia sexo com ela como se fosse a coisa mais natural desse mundo me deixou realmente abismada, perplexa e revoltada!
O detalhe que mais me chamou a atenção é que em tempos como o de hoje, a prestimosa mãe permitiu que o desconhecido fizesse sexo sem camisinha com sua filha!!!
No final do test drive as duas se abraçam e sorriem!
Toda mãe deveria querer o melhor para seus filhos. O que será que passa pela cabeça de uma mãe dessas?
Comentamos o fato com um amigo que é designer e ele nos contou um outro absurdo: Contou-nos que pegou uma campanha de soutien e colocou um anúncio no jornal pedindo modelos e no dia seguinte tinha uma fila enorme de mães acompanhando suas filhas. Algumas levantavam as blusas das meninas e mandavam que ele conferisse o material!!!
Já pensaram na situação? Você está selecionando moças para um comercial e chega uma mãe desvairada e fala:
“- Olha, veja como os peitinhos dela são durinhos!”
Isso é para deixar qualquer pessoa, por mais descolada e experiente possível, desconcertada!
Por outra feita, estava projetando um estojo de maquiagem e notou que havia um espaço ocioso no fundo e resolveu acabar com ele e o dono da fábrica se negava a modificar o projeto e não apresentava nenhum argumento para tal, até que confessou que o espaço era reservado para as mocinhas esconderem anticoncepcionais!
É incrível o que as pessoas fazem por dinheiro! O maldito dinheiro que corrompe a mais piedosa criatura.
Aliás, a internet nos expõe fatos muito curiosos, para não dizer, tristes.
Você faria sexo por dinheiro? E por muitos milhões?
Não entendo mais as pessoas, não entendo como podem se vender por centavos ou por simples promessas.
Não entendo esse ritmo desenfreado do sexo, drogas e Raves onde jovens dançam durante horas e se drogam loucamente até a morte.
Alguns podem citar o festival de Woodstock, realizado em agosto de 1969, onde jovens se drogaram o tempo todo em protesto, pedindo por paz e amor. Realmente o final dos anos 60, começo da década de 70, foi realmente muito conturbado. Os jovens pregavam por paz e amor cheios de ácidos em suas cabeças! Eram tempos difíceis, de guerra, violência e desilusão. Tempos digamos...como os de hoje?
Se havia uma guerra na década do Woodstock, hoje temos uma guerra contra o terrorismo. Se a violência imperava na época, agora está 3 décadas pior. E a desilusão? Qual a esperança do jovem hoje?
Pelo menos, na década de 70 os jovens se drogavam e faziam sexo à vontade, nos dias de hoje sexo pode ser sinônimo de morte!
Sexo sempre esteve associado à vida, à concepção, nascimento, choro de criança, mas hoje está ligado à doença mais mortal de todos os tempos! Aliás, mortal, pois não tem cura.
De onde surgiu esse monstro que consome nossa juventude, vontade e esperança?
Alguns dizem que essa doença nasceu em um laboratório para tentar coibir a explosão sexual e as coisas perderam o controle. O fato é que a doença existe e não tem cura. Tem coisa mais cruel para um jovem que tem que enfrentar todos os medos e dúvidas da primeira relação sexual e ainda ficar com medo de ser contaminado e condenado para o resto da vida?
Fico imaginando como seria se eu fosse jovem hoje. O que eu seria? Talvez mais um deprimido nesse mundo!
Fico observando uma menina à espera de um ônibus (provavelmente ia pegar o irmão mais novo no colégio). Analisei a menina dos pés à cabeça, observando gestos, maneiras, vestimenta, tudo. Depois me senti completamente triste, pois aquela menina que não devia ter mais que 13 anos, mais se parecia com uma prostituta do centro da cidade, aquelas que cobram bem baratinho e atendem em hotéis fedorentos.
Caminho pelas ruas do meu bairro, totalmente desconsolada, sem esperanças.
O Que fizeram com nossas crianças? Quando foi que elas passaram a se espelhar em prostitutas da beira do cais? Certamente não foi de tanto ler Jorge Amado.
Ler? Será que essas crianças tão sexuais sabem ler? Será que sabem quem foi Jorge Amado?
Fico observando essas meninas em suas calças apertadas e de cinturas baixas sentindo-se deusas, mas não passam de papel toalha. Daqueles que depois que se usa joga-se fora.
E com tanta falta de informação, como se conter o avanço da temida AIDS.
(...)
Realmente, quando fiz a comparação de nossos tempos com a década de 70 fiz realmente uma comparação infeliz, pois eles pregavam a liberdade de expressão e o amor livre e, nos dias de hoje, até mesmo amar é perigoso.
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