sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Fim da picada


Parece que a ousadia dos bailes funks está mesmo chegando a um limite extremo.
Se não bastassem as “letras” que exaltam tudo que há de mais podre em nossa sociedade, agora também estimula o nudismo entre seus freqüentadores.
Algumas vezes paro para prestar atenção nas letras das músicas que essa garotada fica repetindo sem parar e fico abismada com tanta cachorra, amantes, putonas, vacilões e outros adjetivos afins que encontramos nessas músicas.
Meu filho outro dia me pediu para assistir um DVD e eu fiquei espantada com o que vi! Tinha um DJ que ficou simplesmente repetindo uma mesma frase durante uns 10 minutos enquanto a câmera mostrava duas garotas dançando de costas. Mentira, a câmera mostrava mesmo era a bunda gorda de uma das dançarinas.
Dois fatos me chamaram a atenção no caso da “dançarina”: primeiro é que com tanta celulite e banha ela deveria ter vergonha de usar roupas tão curtas e segundo é que se ela não emagrece dançando daquela maneira é porque deve fazer bem poucos shows!
Eu perdi 3 quilos só de olhar!
Dia desses estava passeando pela net e me deparei com uma reportagem sobre uma garota que tirou a roupa em um baile funk porque o DJ havia prometido 600,00 para quem o fizesse.
Nem por um momento essa criatura pensou que haveria um celular com câmera para filmar o espetáculo que ela estava dando?
Também não imaginou que esse vídeo gravado poderia ir parar na Internet e que sua família e amigos ficariam sabendo?
Pois bem, caros amigos, tudo isso aconteceu e a pobre criatura ficou famosa da pior maneira possível e passou a ser conhecida como a peladona do baile funk.
Por mais que as coisas tenham mudado, a nossa sociedade ainda não vê com naturalidade uma coisa dessas e, lógico que a rapariga foi presa, está respondendo a processo, perdeu o emprego, foi xingada em seu perfil no Orkut e hoje muito poucos ainda se lembram do fato. A grande questão é que como ela existem muitas outras meninas tirando a roupa em bailes como esse. São tantas que se a gente procurar direitinho tem sites só especializado no assunto. Meninas que tiram a roupa e transam de graça para encher os bolsos de alguns espertos.
Se o fato por si só não fosse grave, hoje em dia temos uma doença chamada AIDS que não tem cura e que não dá para saber quem está ou não contaminado só de olhar.
Muitas dessas meninas são pobres e vivem em comunidades carente, aliás muito poucas têm realmente algum poder aquisitivo, mas isso não é desculpa para nada, pois a toda hora e instante se fala na AIDS e em todos os meios de comunicação.
Não sei o que passou pela cabeça da criatura no momento em que começou a tirar a roupa, mas o fato é que o baile estava cheio de menores de idade e isso gerou mais confusão ainda. Se bem que se analisarmos friamente esses menores só são considerados assim perante a nossa caduca legislação, pois “a maioria tem mais horas de cama do que urubu de vôo”.
Conheci uma menina que ia completar 15 que tinha uma filha de 2 anos e estava grávida de 8 meses. E essa não foi a grávida mais jovem que conheci, pois tive uma aluna de 10 anos que engravidou.
Sexo é hoje tão comum entre os jovens quanto beber água ou ir ao banheiro, o grande problema é que fazer sexo sem camisinha hoje é como jogar roleta russa com duas balas no canhão do revólver.
Algumas mulheres engravidam e, por não saber o que fazer com as crianças, jogam fora nos rios, lagoas, esgotos, latas de lixo... Nunca houve tantos casos de crianças abandonadas em situação de risco quantos hoje.
A própria protagonista de nossa história tem 3 filhos sem pai, talvez frutos de aventuras iniciadas em um baile funk qualquer.
Não estou dizendo que todo funk é medíocre, tem até uns que são bonitinhos, mas não fazem tanto sucesso quanto os besteiróis que tocam em bailes do tipo Tsunami.
Fazendo uma pequena analogia, Tsunami foi uma onda gigante que destruiu parte da Indonésia, então seriam esses bailes uma enorme onda com intuito de destruir nossa juventude?


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